Tuesday, February 27, 2007

O mais aperfeiçoado órgão copulador!

Falo do pénis. Basicamente foi realizada uma investigação sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto. Fica ideia, e ficam também as medidas médias... É que ultimamente os jornais portugueses andam em polvorosa com notícias referentes ao pénis dos portugueses. Ficam aqui dois links muito interessantes para as notícias do DN e do SOL.

Será ele especial?


Que pretenderá o déspota madeirense Alberto João Jardim? Afinal, já tem maioria absoluta, controla a seu belo prazer a região autónoma da Madeira, e assim mesmo decidiu demitir-se em pleno Carnaval (este ano mascarou-se de político hábil) tendo como ambição recandidatar-se de novo. Que pretenderá este animal político? Será que tem em mente exercer algum tipo de pressão política a José Sócrates para que ele abra a excepção à sua Madeira e, em tempo de crise, reveja nova Lei de Finanças Regionais?! Será que Alberto João Jardim quer para a sua Madeira mais que aquilo que é dado para qualquer outra região de Portugal?! Que tão grande contributo terá este líder dado à nação para que receba um tratamento especial? Não percebo o que pretende, mas apesar dos deliciosos momentos de comédia brejeira que nos proporciona de quando em vez, talvez esta seja a altura para que Alberto João Jardim desapareça da cena política, talvez...se for essa a vontade do povo madeirense! Aguardemos...

Sunday, February 25, 2007

Traz um amigo também...

Zeca Afonso...20 anos depois, a lenda continua viva! Aqui fica uma singela homenagem no NudeThoughts porque o que faz falta é avisar a malta dos dias de hoje que Portugal tem homens destes a fazerem parte da sua História!

Outra homenagem digna de registo aqui!

Humor no seu estado puro...

O post que aqui coloco tive oportunidade de o ver pela primeira vez no Blog do Bruno Nogueira. Não resisti a colocá-lo aqui...Perceberão porquê! Mais não digo...

Dicionário da Língua Portuguesa


Novos termos a acrescentar ao Dicionário da Língua Portuguesa:

Bataclan - termo francês referente a uma casa de espectáculos muito conhecida da zona de Paris, com um ambiente bastante eclético visto comportar entretenimento de largo espectro cultural. Quando usada em português, visa designar local de grande animação nocturna onde existe grande propensão para a promiscuidade.


Puticlub - termo espanhol para designar locais de animação, geralmente nocturnos, onde se bebe e se baila ao som de espectáculos musicais com a companhia de "chicas de alterne".


Desfodaçar - relação sexual normalmente utilizada como actividade reprodutora.

The Human Brain!


Esta imagem é bastante conhecida sendo recorrentemente associada ao cérebro masculino. Ora, eu reformulo essa ideia e prefiro referir-me a ela como uma retrato fiel do cérebro humano (homens e mulheres). De facto, aquela ideia estereotipada do homem ser um ser doentio e completamente tarado por sexo tem que ser aniquilada...

Saturday, February 24, 2007

Thursday, February 22, 2007

Frase do dia, frase da vida...

"It ain't how hard you hit; it's about how hard you can get hit, and keep moving forward. How much you can take, and keep moving forward!"
(obrigado Beja;) )

Wednesday, February 21, 2007

Fundamentalismos


Aproveitando o assunto, direitos dos animais, trago-vos o fundamentalismo da luta de algumas organizações que visam defender os direitos dos animais. Pois bem, a Humans for Animals é uma dessas organizações que sob o conceito Don’t treat others the way you don’t want to be treated iniciou uma campanha de choque contra os abusos e maus tratos aos animais. Esta primeira imagem é a mais chocante de todas, mas seguem mais dois exemplos bastante contudentes. (Fonte Bitaites)


Wikipéssima

Podemos não gostar de inúmeros políticos que desfilam na nossa praça pública, mas tal não é móbil para aquilo que pode ser considerado como um péssimo contributo para a cidadania deste país, assim como um autêntico insulto ao dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã. A imagem que aqui trago foi retirada do site Wikipédia, a grande enciclopédia online, que resulta do contributo de todos os seus utilizadores. Este é, decerto, o tipo de contributo que facilmente se poderá dispensar... (cliquem na imagem para verem com os vossos próprios olhos)
Fonte: Bitaites

Tuesday, February 20, 2007

Uma fraude chamada Beleza!?

Este é daqueles posts que poderá ser fascinante só para alguns... Eu, por "(de)formação" profissional considero-o assim. Na realidade, ele desperta em mim uma dualidade de sentimentos. Recentemente, nasceram no Zoo de Buenos Aires, três tigres brancos, cuja beleza não merece descrições - a imagem fala por sim.


Todavia, a dualidade de sentimentos de que faláva à pouco prende-se precisamente com este nascimento: se por um lado a beleza destes animais é indescritível, é perturbante saber como ocorre o processo de "criação" dos tigres brancos. De facto, só através do cruzamento entre animais com um elevado grau de parentesco é que é possível o nascimento destes tigres. Só mesmo 25% da descendência destes cruzamentos poderá ser um tigre branco, sendo que os restantes 75% tigres são muitas vezes "descartados" para uma morte certa ou, caso lhes seja permitida a vida, esta mais não é do que uma vida dolorosa repleta de doenças devido à co-sanguinedade dos seus progenitores.


Pois, de facto, ao contrário do que se pensa na maioria das vezes, estes animais não existem normalmente na Mãe Natureza, nem tão pouco (como é assumido muitas vezes) vivem em regiões frias do Globo. Esta é, na realidade, uma de várias situações denunciadas pela Big Cat Rescue. Recomendo a visita ao site desta organização, onde poderão também visitar as imagens dos famosos Ligers. Apesar de toda a controvérsia em torno da "criação" destes animais, as imagens não deixam de ser fascinantes, levantando uma questão: até onde estamos dispostos a ir pela Beleza?

Amilia, a Lutadora!

Incrível esta foto duma bebé prematura nascida o ano passado com apenas 22 semanas, 284 gramas e 24 centímetros. Contra todas as expectativas, Amilia resitiu, lutou e... sobreviveu (!) e, passados 4 meses, poderá conhecer a sua nova casa. A casa onde viverá, espero, por muitos anos! Absolutamente incrível...
(Imagem com link para toda a notícia)

Monday, February 19, 2007

Bater, do Lat. battuere

José Gonzalez - Heartbeats

O Bater do coração, é como sentir o efeito dessa droga que me dás e me faz perceber por meio de qualquer dos sentidos o que é Amar... e me leva a uma verdade que não implica contradição, consistindo num acordo de pensamento comigo próprio assegurando esta lógica formal...

Sunday, February 18, 2007

Roads

Roads - Portishead (Pete Tha Zouk)

Rocky Balboa

Um clássico, que desta vez consegue voltar à essência do primeiro filme da saga Rocky. Surpreendeu-me este Rocky Balboa.

Do Fernando...


A morte chega cedo,
Pois breve eh toda vida
O instante eh o arremedo
De uma coisa perdida.

O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tinha alcançado
não sabe o que alcançou.

E a tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.

Tuesday, February 13, 2007

Espero bem que Não!


Votei não e faria-o de novo! E apesar da maioria a votar ter sido a favor do sim, acho que quem, de facto, ganhou foi a Abstenção, tornando este referendo não vinculativo. É um facto inequívoco! Só lanço uma questão: Com uma sociedade despreocupada assim para este tema será que "demos um passo na direcção certa"? O argumento que tão amplamente usei sobre vivermos numa sociedade sem preparação para viver sob alçada duma lei que aceita um aborto liberalizado encontra aqui um argumento de peso.
Tive muita pena de falar com vários defensores do sim que desconheciam algumas das excepções contempladas na lei que ainda está em vigor, leia-se: o aborto poderá ser praticado legal e livremente em caso de violação, em caso de mal formação do feto, em caso de se tratar de uma menor de dezasseis anos e em caso de constituir a gravidez grave perigo para a saúde física ou psicológica da mãe.
Mais pena tive por ter sido confundido, muitas das vezes, com os defensores mais acérrimos do Não, como por exemplo, a Igreja (que acabou por nunca assumir uma posição oficial). Acabava por ser mais fácil a argumentação…enfiar todos no mesmo saco! Que dizer? Só lamentar…
Acrescento que considero a actual lei desadequada, afinal há aqui nesta questão uma decisão muito difícil de ser tomada, por razões que podem ser muito diversas, desde motivações íntimas ou sentimentais até razões de ordem económica ou social, resultando na constatação de que não é possível prosseguir com uma gravidez. Acima de tudo considero que é importante dizer que sou contra o facto de algumas mulher que recorrem ao aborto sejam consideradas criminosas (algumas!) e como tal esteja prevista uma pena de prisão.
Desde o último referendo, nada foi feito em termos de Educação Sexual (a legislação portuguesa prevê a educação sexual) e até mesmo o planeamento familiar, que é gratuito, continua a não chegar a todos. Acho pouco para um país que nunca teve educação sexual, um verdadeiro planeamento familiar pense e assuma que a forma de combater o aborto ilegal seja legalizá-lo. A educação não combate o drama individual de quem aborto, mas evita-o. Não podemos começar uma casa pelo telhado, mas pelas fundações. Nada como educar as mentes portuguesas, alertar para perigos como as doenças sexualmente transmissíveis, para o uso de contraceptivos. Mas refiro-me a todo o Portugal, a começar no interior. Acho que a grande maioria dos abortos poderiam ser evitados! É claro que a lei que vai entrar em vigor em nada invalida esta educação sexual, mas se nunca nada foi feito até aqui acho que com esta mesma lei o governo nada fará nesse sentido. É como que um “lavar de mãos”…
Com o meu Não nunca quis penalizar a mulher que abortou, queria sim, é que todo e qualquer aborto que se faça, fosse feito como último recurso. Sou a favor da alteração da actual lei, mas não a favor de que a lei seja alterada permitindo o aborto liberalizado. A análise ao não, de alguém que de facto quisesse alterar as coisas, poderia ser que a proposta de lei não era a mais ajustada. Infelizmente não chegámos a este ponto, ganhou o Sim. Acaba, no entanto, por ser irónica a divisão que surgiu no seio do PS e que agora, pós-referendo, assume contornos preocupantes. Parece que o próprio Sim é difícil de interpretar para aqueles que tanto ansiaram por ele, correndo o risco de defraudar quem nele depositaram as suas convicções. Afinal, vários já afirmaram que não existem infra-estruturas para suportar este sim, lembro-me da Ordem dos Médicos por exemplo. Ora, isto levanta-me uma questão: Neste país onde não existe comparticipação da maioria dos fármacos fundamentais para a sobrevivência de alguns de nós existirá agora a comparticipação do aborto para os mais desfavorecidos?! Penso que as mulheres mais desfavorecidas irão continuar a recorrer ao caminho mais fácil, mais económico e maior privacidade dará – o clandestino portanto, enquando que quem ia a Espanha poderá agora fazer abortos numa qualquer clínica privada (que agora estranhamente começaram a proliferar) aqui em Portugal.
Sem hipocrisias, espero bem que não!

Tuesday, February 06, 2007

O referendo


Vejo coisas com as quais me espanto sobre este tema do referendo ao aborto. Vejo acima de tudo fanatismo de ambos os lados, onde se trocam acusações atrás de acusações. Afinal, radicalismos existem em ambos os movimentos. Não me revejo em nenhumas. Vejo que aquela que deveria ser uma sondagem ao povo português, em algumas instâncias, se transforma numa questão política, apesar do que possam dizer. Senão, fará sentido o governo afirmar que a lei, caso vença o não, não será alterada? Tenho pena que não o faça, nem que mostre abertura para ouvir as alternativas que algumas facções mais moderadas apresentam. Revela que não terá assim tanto interesse em mudar o estado actual das coisas, mas com outras medidas que não a liberalização do aborto.

Ora a pergunta é simples:

"Concorda com a despenalização da IVG, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

Não entro em jogos de semântica nem em interpretações que não fazem sentido. A minha resposta é clara e simples: NÂO.

Tenho muitas razões para o meu voto. Talvez me soubesse bem colocar aqui todas...mas as linhas seriam poucas. Voto não pois acho que é facilitismo lutar contra o aborto clandestino, legalizando-o. Assusta-me esta ideia vinda de pessoas que afirmam a viva voz que são contra o aborto, mas depois acabam por legalizá-lo com um voto sim. Afinal, o voto sim é isso que diz, ao despenalizar irá estar a tolerá-lo, ou seja, a liberalizá-lo. Não penso ser esse o caminho a seguir numa sociedade onde há muito a fazer em termos de educação sexual, planeamento familiar. Não temos estrutura social para receber uma aborto despenalizado. É o que penso, e respeito, desde que me respeitem, quem pensa o oposto. Não acho que haja coerência em muitas das palavras que saem da boca dos defensores do sim e do não. É normal se calhar, afinal este é um assunto dúbio. Acho ainda que se há mulheres a serem criminalizadas por praticarem o aborto, é mau, mas pior é permitir que, para que estas não sejam criminalizadas e discriminadas, se permita o aborto, o tudo, sem se procurarem outros caminhos alternativos, sem o feto ser protegido. O aborto do sim acaba por anular a actual lei...é simples e matemático. Depois há o papel do pai. Onde está ele neste assunto? O sim dar-lhe-á "voto na matéria"? Bem...não acabava mais... Acho que se a lei actual está mal não devemos resumir tudo a uma única alínea, que o sim pretende acrescentar ao código penal, e que levará ao branqueamento do acto abortar. Quem o fizer, ou quiser contribuir para tal, estará obviamente no seu direito, quem quiser apoiar esta liberalização escondida numa pergunta de referendo que o faça. Eu voto não...