Sol
Há pouco tempo saíu o semanário Sol para as bancas. Pois, de facto fazia falta mais Sol no pânorama jornalístico português... Só espero que seja um Sol capaz de raiar boas vibrações! É que por vezes o Sol pode ser prejudicial, pode esconder algo mais! Perceberão o que digo com esta imagem...
2 comments:
Estava para falar disto mesmo no blog e por isso facilitas-me as intenções e faço-o já aqui. Achei o jornal bem fracote e o decréscimo do número de vendas nesta 3ª semana começam a evidenciar as antevisões mais negras. Li-o no último fim-de-semana e, apesar de elogiar a apresentação gráfica ousada e atractiva, acabo por concordar com as previsões mais pessimistas que faziam do semanário: é um pasquim da direita reactiva com objectivos políticos demasiado óbvios. Pareceu-me um irmão gémeo do Expresso com um cheirinho (fedor) de O Independente dos tempos de Paulo Portas e do 24 Horas numa versão mais light, de fácil consumo. E quanto a independência política estamos conversados, bastando olhar para o rol de comentadores. Tendo em razoável conta o antigo director do Expresso, José António Saraiva, nunca esperei que viesse fazer o trabalho sujo dos social-democratas. A última crónica do próprio, onde discutia sobre a «cultura da morte» e a esquerda, identificando aquela com o aborto, e estabelecendo um paralelismo entre o «orgulho em abortar» e o «orgulho gay», espelha bem a demagogia imiscuída do populismo irresponsável característico dos verdes anos do defunto Independente. Eu, confesso que ainda tenho esperança que alguma mudança e criatividade venha a ser introduzida mas o jornal ainda que tem que mudar muito para corresponder à expectativas de credibilidade e independência que foi criando. E a credibilidade e independência são como a castidade, uma vez perdida nunca mais regressa...só se der a volta ao marcador!
Abraço
Acho que tens razão na maioria dos comentários que fazes ao semanário! Espero só que ocorra essa volta no marcador que falas no final do teu comentário...para bem do rigor informativo, e da isenção política. É tempo de em Portugal, o que é consumido, ser algo mais que umas bonitas cores, ou grafismo!
Abraço
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